MEU AMOR – 22/05/99
Hoje faz 14 anos que nos casamos; quanto tempo! É tão bom acordar e perceber em mim que apesar do tempo, a paixão se renovou e é como se eu tivesse te conhecido à pouco.
O tempo tem o poder de envelhecer o corpo, mas não tem o poder envelhecer a alma. Os sentimentos não envelhecem, podem até morrer, mas não envelhecem nem se acostumam. Acostumar é atributo do tempo, mas graças a Deus a alma é atemporal.
Posso dizer que ainda não me acostumei contigo, é como se eu te conhecesse apenas a uma semana e estou apaixonado por você.
Não me acostumei com a tua beleza parece que você está mais bonita agora do que antes.
Não me acostumei com o teu amor parece que ele está mais forte do que nunca.
Já passamos por momentos dificílimos, prestes a sucumbir, mas não desistimos. Passamos por vales de depressão, desertos inóspitos, secos e sem vida. Mas como num galho seco de uma árvore qualquer o Criador viu uma flor a brotar; assim ele viu em nós um pequeno poder de vida gerando uma força sobrenatural capaz de suportar os pesos mais terríveis, inclusive os nossos mesmos.
Acho que os nossos sentimentos são como lençóis freáticos, não se vêm na superfície – mas é o grande responsável pela irrigação e fertilização da mesma. Visto cá acolá em pequenos olhos d’agua, sinalizando que há vida passando por baixo da superfície, percebido não na água em si mas nos frutos produzidos por ela.
Somos assombrados, é verdade pelas nossas maldades e maluquices. Como uma doença alto-imune que ataca contra o próprio corpo assim agimos muitas vezes como se fôssemos inimigos de nós mesmos. Doidice! Pura doidice.
Acordei disposto a te considerar a pessoa mais importante da minha vida. Ficar com você e simplesmente te amar.
Eu sei que o tempo não volta nem pode parar, mas é no tempo que agente decide recomeçar…
Segurando a tua mão eu vou!
Te amo!!
De Tarcísio Oliveira para Vanessa Drevanic