Tarcísio Oliveira

Da manjedoura à Cruz – 18

DA MANJEDOURA À CRUZ

E aquele que é a vida decidiu nascer diminuído no corpo de um menino; decidiu nascer diminuído em uma manjedoura, o lugar onde os animais comem, visto não ter lugar para Ele na estalagem. E assim, Aquele que é a Vida, seguiu a vida se diminuindo… Um pouco menor do que os anjos se fez. Esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.

A Manjedoura e a Cruz são mais do que símbolos, mais do que objetos, mais do que lugares, representam um caminho, uma decisão de humilhação, um jeito humilhado de existir.

Quando tudo e todos seguem na eterna busca da autoafirmação, de ser, de aparecer e de ter, a cruz e a manjedoura seguem quase como que uma afronta ao nosso jeito medíocre de existir.

De símbolos da vergonha, a manjedoura e a cruz, se tornam símbolos de denúncia.

Será esse o caminho para aqueles que decidiram seguir o Caminho? Será essa a vida para aqueles que decidiram viver aquele que é a Vida?

Que Ele nos ensine e nos ajude a ser como Ele, viver como Ele, saber escolher como Ele.

Tarcísio Oliveira

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Tarcísio Oliveira
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